Melhores bicis para o ciclismo urbano

Traduzido livremente do site Re-Nest:

O modelo da Donkelope, com espaço para o melhor amigo. 🙂

O ciclismo urbano já não é uma atividade isolada, praticada por uns poucos cicloativistas. Em várias cidades do mundo e, inclusive, do Brasil, pedalar nas cidades é um grande movimento que está transformando a maneira como as pessoas vivem e locomovem no espaço urbano.  De olho nessa tendência, a ONG Oregon Manifest (sediada em Portland, a cidade mais “bike-friendly” dos Estados Unidos) lançou um projeto para acelerar esse processo e lançou o “The Constructor’s Design Challenge“, para estimular fabricantes da indústria ciclística a criar e construir os melhores projetos de bicicletas utilitárias, voltadas para o ciclismo urbano. A competição incluiu 34 construtores de bicicletas profissionais de dez estados. Confira os construtores e os modelos desenvolvidos aqui.

Planos da Houston

Com informações da assessoria de imprensa da Houston Bikes:

Com atuais 16% de participação no mercado de bicicletas, a piauiense Houston pretende, até o fim de 2010, crescer em torno de 40%, expandindo sua atuação e buscando liderança (também presente nas linhas fitness e ventiladores) também em outras regiões do Brasil. A empresa, capitaneada pelo diretor-presidente João Claudino Junior, quer fechar o ano com a marca de 1 milhão de bicicletas vendidas desde a sua inauguração há dez anos.

Vale lembrar que a Houston está investindo em merchandising para reforçar sua lembrança junto ao consumidor: sua linha speed de bicicletas está na novela das oito da Rede Globo, usada pelos mocinhos ciclistas da trama.

Indústria brasileira

Estou inaugurando uma nova categoria de links no Bike Drops (na coluna da esquerda), de fabricantes de bicicletas. Tirando KHS e Dahon, todas as demais são indústrias nacionais, incluindo desde as maiores, como Caloi e Sundown (já foi a Monark, que anda sumida na poeira), até algumas que eu nem conhecia. Não são todas que estão ali. Imagino que, tal como a Ciclo, que é do interior do Rio Grande do Sul, deve haver outras com abrangência regional. O que é muito legal e muito provavelmente reflete as demandas de mercado. Em muitas cidades do interior do Brasil a bicicleta é o meio de transporte por excelência.

A ênfase da nova lista de blogs vai para indústrias que fabricam bicicletas de uso urbano (“potis” e “barras-forte”, beach e mountain-bikes). Quem souber de alguma que fabrique esses modelos e não esteja na lista, pode dizer. Contribuições são SUPER bem vindas. 🙂

Mobilidade acadêmica

A partir desta segunda-feira, 22/03, a FURG (Fundação Universidade Federal do Rio Grande) disponibilizará a funcionários e estudantes um serviço de aluguel gratuito de bicicletas, com 50 unidades, para locomoção e prática de exercício dentro do campus Carreiros. O bicicletário fica em frente ao restaurante universitário e vai interligar os 230 hectares do campus e seus prédios e estabelecimentos.  Bem que podia rolar uma iniciativa assim no campus do Vale da UFRGS, né não? Baita exemplo.

Foto: Divulgação FURG

Tour du monde

A largada do Tour de France, a maior e mais tradicional volta ciclística do mundo, será em Roterdã neste ano. O vídeo promocional da prova foi feito exaltando uma das melhores coisas da cidade – assim como de tantas outras na Holanda: o trânsito cotidiano de bicicletas e seu uso integrado a outros meios de transporte na cidade. A emoção do esporte somada ao exercício pleno do ir-e-vir, coisa na qual nós, brasileiros, ainda somos “subdesenvolvidos”.

Lá estão as ruas, cheias de gente que se move de todas as maneiras – inclusive de carro. Diferente dos comerciais de automóveis, em que a rua sempre está deserta e o motorista fictício pode exercer a ilusão da velocidade. Mas ainda vamos muito devagar: nos engarrafamentos e na iniciativa da mudança.

Citando o blog da ONG Transporte Ativo: “Os atletas internacionais tornam-se menores diante das pedaladas cotidianas, que definem o caminho que de toda uma cidade em direção ao futuro que almeja”.

Emprestada, porém limpinha

Abaixo, alguns dos modelos de bicicletas usadas nos programas de empréstimos de cidades como Paris, Lyon (parecidas entre si), Estocolmo, Barcelona (modelos parecidos com o programa Smartbike DC, de Washington) e Helsinque. Como já se ouve falar que São Paulo, quem sabe, um dia, adotará o sistema, as magrelitas inusitadas podem ser uma fonte de inspiração. Por mim, um modelo tipo a Tropical, da Monark, já estava de bom tamanho. Bem resistente e vamo que vamo.